Colocar as mãos na massa…
com as Oficinas de Treino de Habilidades
Logo no arranque do 12º Encontro Nacional de Internos de MGF e Jovens Médicos de Família (na manhã de sexta-feira, dia 27 de setembro), terão lugar as Oficinas de Treino de Habilidades (OTH). Estas oficinas são coordenadas por Marta Fazendeiro e Raquel Aires Pereira e englobarão quer sessões ministradas em português, quer – em alguns casos – sessões em inglês, de forma a incluir os colegas estrangeiros que estarão presentes no âmbito do programa Mini-Hippokrates.
A primeira destas oficinas estará focada na temática da auscultação cardíaca e durará, aproximadamente, 60 minutos. Os formadores envolvidos nesta oficina são Luís Patrão, Ricardo Tjeng, Edmundo Dias e Pedro Lito, os quais abordarão princípios básicos da fisiologia e fisiopatologia cardíaca e a sua tradução na auscultação cardíaca. O treino da auscultação será efetuado em simuladores básicos, com possibilidade de treino de escuta de sopros cardíacos, arritmias e outras alterações.
Já a segunda oficina agregará dois temas: otoscopia e toque rectal. No caso, os formandos passarão cerca de 30 minutos em cada uma destas sessões. A formação estará a cargo de Ana Rita Elvas, Carina Santos, Miguel Pires e Patrícia Costa e compreenderá o treino prático do toque retal e da otoscopia. O treino destas habilidades será efetuado igualmente em simuladores básicos, sendo revistas algumas noções teóricas anatómicas e de execução de procedimentos. De referir, ainda, que nas duas sessões que compõem esta oficina serão discutidos múltiplos casos clínicos, com a finalidade de analisar as diferentes alterações que podem ser detetadas através da otoscopia e do toque rectal.
“A ideia de criar um espaço para treino de habilidades no Encontro Nacional de Internos de MGF e Jovens MF surgiu do crescente interesse dos profissionais no treino prático das suas habilidades, em particular dos internos e jovens médicos, nomeadamente no que diz respeito a algumas das técnicas básicas usadas diariamente na prática clínica”, assegurou-nos Marta Fazendeiro, uma das coordenadoras das OTH.
